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Vestuário foi o setor do varejo mais afetado pela pandemia no Estado

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data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Gabriel Haesbaert (Diário) 

Uma pesquisa realizada pela Federação do Comércio e Bens e de Serviços do Rio Grande do Sul (Fecomércio-RS) apontou que o setor de vestuário é o mais afetado pela pandemia do coronavírus no que diz respeito à queda nas vendas em comparação com 2019. Ao todo, foram realizadas 385 entrevistas em todo o Estado com estabelecimentos integrantes do Simples Nacional entre o dia 30 de novembro e 15 de dezembro.

O levantamento considerou apenas o período a partir do mês de setembro, quando, em todo o Estado, em função da flexibilização das medidas de distanciamento social, todas as lojas já estavam aptas a operar.

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RECUO

Entre os entrevistados, apenas 7% afirmaram apresentar aumento de faturamento em comparação com o ano passado e 88,3% se viram obrigados a adotar medidas para evitar queda de vendas no mesmo período. Em relação à retomada de vendas, apenas 16,1% consideram que as vendas já estão em nível igual ou superior ao mesmo período do ano passado. Mas a dificuldade não está apenas em vender: 43,9% dizem ter dificuldades pontuais com fornecedores e alguns produtos.

Dos estabelecimentos entrevistados, 53,2% tinham mais de dez anos de existência; 62,3% possuíam até cinco colaboradores; e 28,3% continuam com seus funcionários em sistema de redução e/ou suspensão de jornada e salários reduzidos.

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O presidente do Sindilojas Santa Maria, Ademir José da Costa, afirma que a explicação para a diminuição considerável nas vendas do setor de vestuário é uma consequência direta da não realização de eventos sociais durante o ano.

- Isso está muito claro. Foi um ano em que as pessoas não jantaram fora, não tiveram casamento e nem festa para criança, por exemplo. Logo, isso prejudica a cadeia produtiva - constata.

A presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Santa Maria, Marli Rigo, relata que, em média, as lojas deixaram de venderam 40% a menos durante 2020 na cidade. Nem mesmo o mês de dezembro, marcado pelo movimento nas lojas em função do Natal, apresentou melhora significativa nos índices de vendas.

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- Muitos tinham esperanças que em dezembro iriam se recuperar, mas a gente sabe que foi fraco. Têm muitos negócios que vão ficar no meio do caminho, infelizmente. É um efeito dominó. Quem tem estrutura e quem está preparado vai conseguir superar essa crise, mas a indústria precisa facilitar também. A gente depende deles. - relata

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